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Mesmo quem não é próximo da família de Maria Cristina Almendra Freitas, a Kiki – como era carinhosamente chamada a filha do ex-senador – abalou-se com a inesperada partida da jovem odontóloga e professora universitária.
Ela estava em trabalho de parto do primeiro filho, ontem (21/07), quando apresentou sinais de angiodema e desconforto respiratório que evoluíram para uma parada cardiorrespiratória, vindo a falecer.
A morte de uma pessoa querida é sempre uma perda profundamente dolorosa.
Mas essa dor se torna mais intensa, ainda, e toca a todos, quando se vai inesperadamente uma pessoa tão jovem e cheia de vida, que ultimamente vivia o sonho de dar vida a outra vida.
Não tive maior aproximação com a Kiki. Os relatos dos que conviveram com ela são unânimes: era uma pessoa alegre, inteligente e dócil.
A convite de seus pais, que me dispensam respeito e gentileza desde os meus passos iniciais no jornalismo, fui ao casamento dela, em 2019.
Foi um dos mais belos, mais alegres e mais emocionantes a que assisti, com minha esposa Regina, na Catedral de Teresina.
Linda noiva, lindo noivo, linda e abençoada cerimônia, celebrada pelo padre Amadeu Matias.
O noivo Felipe brincou, tirando risos de todos, ante a sua felicidade e a sua alegria, ao fazer a sua declaração de amor, diante do altar:
– O coração de todo mundo bate: tum-tum; o meu bate: Ki-ki, Ki-ki…
Desde ontem, todos os corações batem por Kiki, cheios de fé e esperança, agradecimentos pela convivência que tiveram com ela, e para que sua alma descanse em paz, seu bebê possa vencer esta primeira grande batalha pela vida e que a família seja confortada espiritualmente!
2 Comments
Lembro de Maria Cristina quando era uma
criança ainda.
Escolheu a Universidade de São Paulo para estudar odontologia. A USP criou o curso de Medicina em Ribeirão Preto ( muitos anos depois criou o da capital) e Odontologia em Bauru, onde ela se diplomou.
Zozimo expressou todo o sentimento do Piauí.
Minha avó paterna,Bizet Dias de Castro,faleceu de parto no ano de 1932,em SRaimundo Nonato-Pi.Deixou 5 filhos dentre eles meu pai José Dias de Castro.Naquela época as parturientes eram assistidas por parteiras e tinham filhos em casa.Por termos sido vítima,nossa família tem trauma de parto.
Hoje com todo a evolução da medicina é inconcebível retroagir o conhecimento.