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Hemingway, uma lenda que atravessa os tempos

Ernest Hemingway, ícone da literatura mundial.

Há 60 anos, no dia 2 de julho de 1961, o escritor Ernest Hemingway tirou sua vida com um tiro na cabeça. Morria o homem, ficava a obra e crescia a lenda.

Um ícone da literatura e do jornalismo do seu tempo, o mais famoso de sua época, Hemingway era um prato cheio para as notícias sensacionalistas e os fofoqueiros de plantão, pelo seu estilo de vida marcado por escândalos e aventuras.

Ele participou de duas guerras mundiais, sobreviveu a dois acidentes de avião, teve seus livros queimados pelos nazistas, deu nome a um corpo celeste que orbita o sol e virou uma bíblia da literatura mundial.

No jornalismo

Ernest Miller Hemingway nasceu em 21 de julho de 1899, em Oak Park, nas proximidades de Chicago, nos Estados Unidos.

Seu pai, médico, queria que ele seguisse a mesma carreira. Mas o destino do filho seria outro: desde cedo sentiu-se atraído pelo jornalismo e pela literatura.

Assim, começou a escrever para o jornal The Kansas City Star aos 18 anos, quando ainda estava na escola.

Quando irrompeu a Primeira Guerra Mundial, tentou diversas vezes alistar-se na Marinha, mas foi rejeitado.

Por fim, acabou sendo aceito como motorista de ambulância da Cruz Vermelha na Itália, onde foi violentamente ferido.

Com o fim da guerra, voltou para sua cidade natal, onde viveu por um breve tempo uma vida de herói e logo em seguida passou a morar em Toronto, no Canadá, onde prosseguiu a carreira de repórter.

Nasce o escritor

Em 1921, mudou-se para Paris. Continuou exercendo a profissão e começou a escrever suas primeiras obras: Três Histórias e Dez Poemas (1923), Em Nosso Tempo (1924), As Torrentes da Primavera (1926).

O primeiro romance que lhe deu fama internacional foi O sol também se levanta, escrito em 1926.

Um ano depois, publicou a antologia Homens sem Mulheres, sua segunda coleção de contos, um marco importante na trajetória literária do autor.

Em 1928, viajou para a Flórida, onde permaneceu dez anos. Ali escreveu, em 1929, Adeus às Armas, romance inspirado em suas experiências na Primeira Guerra Mundial. A obra lhe trouxe fama mundial.

Prêmio Nobel e o fim

Da experiência na Guerra Civil Espanhola, Hemingway escreveu a peça A Quinta Coluna (1938) e o seu romance mais longo, Por Quem os Sinos Dobram (1940), transformado mais tarde em filme, como outras obras suas.

Acabada a Guerra Civil, mudou-se com a terceira esposa para Cuba. Lá ficou amigo de Fidel Castro. Ficou na ilha até 1959.

Em 1952, havia escrito O Velho e o Mar, sendo-lhe atribuído o Prêmio Pulitzer de Jornalismo e o Nobel de Literatura em 1954.

A partir de 1951, levou uma vida de excessos, com aventuras, mulheres e álcool. Sua saúde física e psicológica começou a degradar-se.

Abalado por depressões e outras doenças, mal conseguia escrever. Até que, em 2 de julho de 1961, seguindo a sentença que escreveu em O Velho e o Mar – “Um homem pode ser destruído, mas não derrotado” –, acabou se suicidando.

2 Comments

  1. Hugo Napoleão do Rego Neto disse:

    de Letras, através de seu Presidente, intelectual Zózimo Tavares, oferece uma grande iniciativa cultural. Hemingway é história!

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