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Pelejando com o Cazé

Capa da primeira peleja com o Cazé

Bem, na semana passada, falei da dupla que o jornalista Raimundo Rosa de Sá fez no rádio com o radialista Alexandre Carvalho – “Cazé e Cazuza”.

Comigo, ele quase forma outra dupla, desta vez de cordelistas. Ainda publicamos duas pelejas em forma de cordel.

A primeira saiu em 1986 e foi intitulada “Vote lá, que eu voto cá”, sobre a disputa pelo Governo do Estado, que estava acirrada entre o senador Alberto Silva (PMDB) e o deputado federal Freitas Neto (PFL).

Nessa peleja, eu defendia a candidatura do senador e Cazé a do deputado Freitas Neto.

Em nota ao leitor avisamos que “não poderíamos deixar de registrar lances da campanha eleitoral que estão na rua, na boca do povo e na própria propaganda política”.

A segunda peleja nossa foi publicada em 1993, com o título de “Fique lá, que eu fico cá”, abordando a proposta de divisão do Piauí, que estava na moda.

Nesta peleja, o Cazé apoiava a divisão do Estado e eu fazia versos contra.

Tanto em uma quanto na outra fizemos versos a quatro mãos, ou seja, eu concluía estrofes dele e ele completava as minhas.

VOTE LÁ QUE EU VOTO CÁ

(…)

Para mim o Freitas Neto

É o melhor candidato.

Além de ser competente,

É ele um político nato.

É jovem e inteligente,

Justo, honesto e sensato.

Alberto Silva é pacato.

Só pensa no bem do povo.

Governou o Piauí,

Todo o Brasil deu aprovo.

E pela força do voto

Ele voltará de novo.

(…)

Capa da primeira peleja com o Cazé

FIQUE LÁ QUE EU FICO CÁ

Colega, forme comigo,

Abrace essa grande ideia.

Quero fazer um trabalho

De abelha na colmeia.

Sou um defensor ardente

Do Estado do Gurgueia.

Não me toque nessa ideia,

Que nem quero ouvir falar

Pois não sou de dividir,

Mas apenas de somar.

O Piauí é um só

E não deve se apartar.

(…)

Capa da segunda peleja, sobre a divisão do Piauí

O Cazé seguiu fazendo os cordéis dele e eu, os meus. Ele com mais assiduidade, porém não escrevemos mais novas pelejas.

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