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Jornal "O Águia" era redigido em uma máquina como esta/Imagem: Reprodução.

Em Água Branca, o nosso grupo de jovens contava com aproximadamente 100 integrantes, como já adiantei.

Eles se dividiam em diversos setores, conforme a inclinação de cada jovem.

Eu estava no grupo que cuidava do jornal e da organização do grupo.

Outros preferiam a turma da música. Havia também os que se interessavam pelo teatro.

Já outros preferiam o futebol e jogavam no Guarani Esporte Clube, que tinha uma grande torcida e rivalizava com a JEC (Juventude Esporte Clube), o principal time da cidade.

Finalmente, uma parte se dedicava aos serviços de assistência social, promovendo campanhas de donativos para distribuir com crianças e famílias carentes.

Baque

Uns prestigiavam as atividades dos outros e todos estavam unidos em torno de um objetivo comum: a orientação religiosa.

Nossa missa na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro era a do segundo domingo de cada mês.

O padre João Batista Gougeon, vigário da paróquia, nos dava plena liberdade para escolher os cânticos. E o padre Zezinho liderava nossas preferências.

O grupo sofreu um baque quando o prefeito, em represália à linha editorial de nosso jornalzinho, adotou várias medidas para nos intimidar.

Uma delas foi a de proibir que o Guarani jogasse no estádio local.

Tivemos que enfrentar este e muitos outros desafios para o grupo não se esfacelar.

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