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20 de novembro de 2025
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O FOQUINHA 17 – Nos caminhos da reportagem

Arimatéia Azevedo na redação do jornal O DIA, década de 1980.

(Publicado em 23 de novembro de 2025)

Quando eu dava meus primeiros passos no jornalismo, em 1980, como “foca” (no jargão jornalístico, repórter iniciante), no jornal O Dia, minha primeira pauta foi para fazer uma reportagem no Troca-Troca.

Era sobre uma fedentina crônica que havia no cais. Ela era decorrente de uma venda de peixe existente no local, à beira do rio Parnaíba.

A pauta que recebi da chefia de reportagem indicava que eu entrevistasse o assessor de imprensa do prefeito Bona Medeiros. (A cidade ainda não comportava que se chamasse o assessor de imprensa de secretário municipal de Comunicação).

O Gabinete do Prefeito ficava no prédio situado no cruzamento das Ruas Firmino Pires e Álvaro Mendes, no Centro, onde funciona a Secretaria Municipal de Administração. Fui lá.

A entrevista

Não localizei o assessor de imprensa do prefeito e voltei para a redação de mãos abanando, sem a entrevista.

Não lembro como saiu a reportagem. Lembro apenas que entrevistei feirantes e consumidores.

Faltou a palavra do poder público dando sua posição sobre o problema, que só foi resolvido no início dos anos 1990, quando a venda de peixe no cais do Troca-Troca foi transferida para o Mercado do Peixe, construído pelo prefeito Wall Ferraz.

Se não me lembro como vendi meu peixe, ou seja, como escrevi a reportagem, não esqueço, contudo, a primeira entrevista que não fiz. 

Domingo tem mais!

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