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Cláudio Barros, no começo da carreira de jornalista/Imagem: Acervo do autor.
Como já contei, minha primeira experiência na redação do jornal O DIA, há 45 anos, foi a de revisor dos textos das agências de notícias. Isto é, “limpava” telex, como se dizia no jargão jornalístico.
Logo depois, fui para a reportagem. Se não me engano, o meu lugar na sala do telex foi ocupado pelo Cláudio Barros, que era ainda mais jovem do que eu.
O que me lembro é que o Cláudio era um garoto esperto, conversador, bem informado. Todos se encantavam com a sua desenvoltura e o seu nível de conhecimento. Sabia muito para um garoto de 16 anos ou um pouco mais.
Ele já estava matriculado no Ensino Médio, na Escola Técnica Federal do Piauí (hoje IFPI). Cursava Administração.
Na redação, seu maior fã era o Luiz Bello, presidente do Sindicado dos Jornalistas do Piauí. O Bello cuidou da formação dele – e de alguns de nós – naqueles anos iniciais da carreira.
Nessa lista de pimpolhos do presidente do Sindicato dos Jornalistas estava também o Efrém Ribeiro, de quem falarei oportunamente.
O apelido
Muito magrinho, o Cláudio andava em umas roupas folgadas. Por isso, ganhou do editor Chico Leal o apelido de “Salsicha”, em referência àquele personagem do desenho animado. Parecia mesmo.
Mais tarde, o Cláudio fez na UFPI os cursos de jornalismo e de história. Fez-se uma das referências da imprensa piauiense. Passou pelos comandos de grandes jornais. Hoje é também professor, com mestrado em História pela UFPI.
Sempre foi muito competente e aplicado no que faz. E resmungão, sem perder o humor ferino.
Domingo tem mais. Falo de meus primeiros passos pelos caminhos da reportagem.

